Igreja da Lampadosa (Jean Baptiste Debret - 1826)
A igreja da Lampadosa localizava-se perto da Praça da Constituição, junto à célebre casa que pertenceu a José Bonifácio. Ao final do dia, Machado deveria receber uma moeda e, feliz da vida, ia olhar as vitrines das lojas que vendiam livros. Ali perto ficava uma livraria famosa naquele tempo, a livraria de Paula Brito, que seria o primeiro grande incentivador de Joaquim Maria. O menino, tímido e receoso, deve ter entrado na loja muitas vezes para não comprar nada, apenas observar os livros nas estantes e as pessoas que freqüentavam o estabelecimento. Quanta gente importante comparecia àquela livraria, políticos de prestígio e escritores de renome!
Coroinha ou sacristão, a verdade é que todo o tempo que ele permaneceu vinculado à igreja marcou-lhe definitivamente o espírito, tanto que há inúmeras referências ligadas ao universo cristão em sua obra. A própria igreja da Lampadosa é citada de maneira explícita no conto “Fulano”, publicado no livro Histórias Sem Data. Com o tempo, Machado tornou-se agnóstico, mas sempre escreveu sobre a igreja e assuntos religiosos com o mais profundo respeito. Verdade que alguma vez procurou satirizar a decadência dos costumes do clero, mas a sua crítica sempre buscava golpear os aspectos exteriores da religião e nunca a sua essência.
Coroinha ou sacristão, a verdade é que todo o tempo que ele permaneceu vinculado à igreja marcou-lhe definitivamente o espírito, tanto que há inúmeras referências ligadas ao universo cristão em sua obra. A própria igreja da Lampadosa é citada de maneira explícita no conto “Fulano”, publicado no livro Histórias Sem Data. Com o tempo, Machado tornou-se agnóstico, mas sempre escreveu sobre a igreja e assuntos religiosos com o mais profundo respeito. Verdade que alguma vez procurou satirizar a decadência dos costumes do clero, mas a sua crítica sempre buscava golpear os aspectos exteriores da religião e nunca a sua essência.
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